Psiquiatria e psicologia: quais são as diferenças?

Ainda hoje, há uma dúvida clássica entre as estas duas profissões. Qual seria então a diferença entre um psicólogo e um psiquiatra? Um dos motivos da confusão ocorre desde o início da pronúncia. Ambos têm um prefixo em comum, iniciam-se com “psi”. O prefixo psi origina-se o grego em PSYKHÉ: “mente, alma” e estas duas profissões cuidam da saúde mental de seus pacientes, porém de modo diferente.
A psiquiatra trata-se de alguém que fez o curso medicina com duração de 06 anos e realizou residência em psiquiatria com duração de 03 anos. O psiquiatra trabalha com a parte fisiológica do psiquismo, ou seja, realiza exame físico, diagnostico diferencial, receita medicamentos, orienta seus pacientes e encaminha para outras especialidades que forem necessárias. Ele acompanha seu paciente em torno de uma vez por mês.
O psicólogo fez um curso de psicologia que tem duração de 05 anos e pode atuar em diversas áreas (escolar, hospitalar, recursos humanos, clínica, entre outras). O psicólogo clínico trabalha o funcionamento do psiquismo, do comportamento e dos processos mentais, ele acompanha seu paciente semanalmente e não receita medicamentos. Trabalha através do diálogo, da relação terapêutica e com técnicas psicoterapêuticas. Dentro da psicologia clínica, há algumas abordagens psicológicas, que o profissional pode optar em trabalhar com seu paciente, são formas diferentes de trabalhar, mas com o mesmo objetivo a melhora do quadro clínico.
Bom, acredito que você deve estar se perguntando quando devo procurar um psicólogo ou psiquiatra? Para você ir ao psicólogo, você não precisa ter um diagnostico pré-definido, basta você ter um sentimento, comportamento ou emoção que atrapalhe de alguma forma sua vida e esteja fora de seu alcance para resolver sozinho.A pessoa deve procurar um psiquiatra em situações mais definidas como perda de memória, alucinações, sintomas comportamentais graves, ideação suicida, sintomas obsessivos entre outros e também quando apresentarem doenças clínicas que mimetizam sintomas de doenças psiquiatras como o hipotireoidismo, que confundem com depressão.

Com esses dados, podemos ver que a psiquiatria e a psicologia não se opõem e sim se complementam, em alguns casos, o mais recomendado é o tratamento conjunto. O que é preciso ficar atento é que, muitas vezes, as pessoas querem recorrer à medicação, por não quererem promover mudanças, mas apenas se sentir melhores em curto prazo. Sentir-se melhor, no entanto, não faz com que a pessoa aprenda a ter novas habilidades para enfrentar e resolver os problemas.